Casa Verde e Amarela: como funciona?

Programa de financiamento facilita o acesso à casa própria, veja como conseguir o seu e sair do aluguel

O programa Casa Verde e Amarela foi criado em 2020, mas é um substituto mais moderno do Minha Casa, Minha Vida. A atualização não aconteceu somente no nome: algumas regras que estavam defasadas foram melhoradas para que muitas pessoas conseguissem comprar sua casa própria sem prejudicar o orçamento doméstico.

Através da iniciativa, famílias de baixa renda tem condições acessíveis para conquistar o imóvel próprio, mas o programa também ajuda os brasileiros endividados a regularizar dívidas relacionadas ao setor, e também proporciona conjuntos habitacionais dignos aos brasileiros.

Há uma meta para o Governo Federal, que pretende atender, até 2024,  mais de 1,6 milhões de famílias com os benefícios do programa Casa Verde e Amarela. Se você se interessou e pretende utilizar as facilidades do programa para conquistar seu próprio cantinho, esse artigo é para você.

Saiba como funciona, como participar do programa, quem tem direito e qual a maneira mais fácil de fazer a solicitação. Você vai descobrir que ter seu próprio imóvel é mais fácil do que imagina, e até mesmo o valor acumulado do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço pode ser usado na entrada. Acompanhe!

Casa Verde e Amarela: o que é?

Como adiantamos, esse programa é para dar acesso a famílias de baixa renda conseguirem garantir financiamentos, e durante a proposta inicial, oferecia moradias prontas, por meio de sorteio, para quem não conseguia arcar com pagamentos mensais como alugueis ou financiamentos.

Entretanto, o atual governo optou por investir em taxas de juros mais atrativas de imóveis prontos, o que é mais acessível a somente uma parte da população, enquanto a mais pobre não tem chance de arcar com os pagamentos. Ademais, o programa abrange ainda outras modalidades: 

 

  • Regularização Fundiária E Melhoria Habitacional
  • Locação Social
  • Programa Parcerias
  • Protótipos de Habitação de Interesse Social
  • Programa Pró-Moradia

Como funciona o financiamento?

Muitas pessoas têm dúvidas se há um valor mínimo de entrada a ser ofertado, e como conseguir algumas alternativas para reunir uma quantidade alta para este fim. Portanto, existe um percentual máximo de entrada estabelecido, o pagamento inicial de 5% a 10% do valor do imóvel, e isso é definido através da renda máxima do solicitante.

Então, após o pagamento inicial, é hora de firmar em contrato as parcelas, que serão pagas em longos anos. Com as novas regras, a possibilidade de pagar o imóvel em 30 anos foi estendida para 35 anos, mas essa quantidade de anos nem se completa com as opções de amortização disponibilizadas.

Usando o FGTS no financiamento

Muitas pessoas possuem grandes valores acumulados no FGTS, e nem sabem o que fazer com ele. Esse saldo pode ser a alta quantidade necessária para dar entrada no seu imóvel. Entretanto, em caso de demissão sem justa causa, você não terá o valor para emergência, ou seja, é preciso tomar a decisão com muita cautela.

Primeiramente, saiba que o FGTS é um valor depositado pelo empregador mensalmente em uma conta do Fundo, não uma conta-corrente. O dinheiro pode ser acessado em emergências, como desastres ou em pagamentos esporádicos autorizados pelo governo.

No caso do financiamento, o FGTS pode ser usado de várias formas, como o valor de entrada do financiamento, a amortização de saldo devedor ou até mesmo o pagamento total. Para quem possui valores de entrada, o dinheiro do Fundo pode ser direcionado a redução das parcelas em até 12 meses consecutivos.

 

Quem pode participar?

Para conseguir, principalmente, o financiamento de um imóvel próprio, as famílias precisam cumprir critérios relacionados a renda, mas também outros, como não ter nome negativado em programas de proteção ao crédito, como SCPC e Serasa. Portanto, as famílias são dividas em grupos:

  • Primeiro grupo: famílias com renda total de até R$ 2.400,00

É possível comprar um imóvel financiado pela Caixa com taja de juros que podem chegar a 4,7%. O subsídio para esse valor de renda comprovado pode chegar a R$ 47 mil, mas depende também da região que você vive.

  • Segundo grupo: grupos com renda total entra R$ 2.401,00 e R$ 4.000,00

O subsídio neste caso pode chegar a R$ 29 mil, também a depender da localização e renda. É importante destacar que o pagamento leva, em média, 30 anos.

  • Terceiro grupo: famílias com renda total de R$ 4.001,00 a R$ 7.000,00

Não há confirmações do subsídio total para essa renda, mas o caso proporciona taxas de juros mais atrativas a quem ganha uma renda maior.

Essas são as regras atualizadas e definidas pelo governo federal em maio deste ano, portanto, considere essas informações para seguir com o pedido ao banco. Além de cumprir com as regras de valores, separe os documentos que comprovem renda e também os dados específicos das pessoas que terão o financiamento inscrito com seu nome. A lista de 

  • originais e cópias de RG e CPF do comprador;
  • comprovante de estado civil;
  • comprovante de residência;
  • comprovantes de renda;
  • declaração do imposto de renda, dentre outros.

Como solicitar?

É muito simples solicitar seu financiamento, e até mesmo um simulador está disponível para você adiantar os pedidos e saber se está apto ou não. Primeiramente, a família com renda mental de até R$ 7 mil tem possibilidade de contratar por meio de construtora, entidade organizadora ou de forma individual.

Após entregar a documentação em um correspondente Caixa ou agência, é preciso aguardar a análise do banco para saber se poderá fornecer o financiamento. Ele será confirmado com a assinatura do contrato, desde que seu nome não esteja negativado, a renda tenha sido comprovada, além da sua capacidade financeira para arcar com as parcelas, que também é conferida.

Por fim, imóveis novos, usados e até uma construção pode ser financiada com os recursos da Caixa Econômica Federal, único banco autorizado a trabalhar com o programa do governo. Fuja de propostas de outras instituições financeiras, já que você pode estar sendo vítima de um golpe.

Redação

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